Monster Hunter Wilds chega em 2025 prometendo elevar a franquia ao seu auge. A Capcom, dona de sucessos como Resident Evil e Street Fighter, transforma mais uma vez o gênero que ajudou a criar, entregando um mundo vivo, dinâmico e repleto de desafios. Após o estrondoso sucesso de Monster Hunter World, o game mais vendido da empresa, a nova entrada promete ambientes impressionantes, batalhas épicas e mecânicas inovadoras que consolidam a saga como referência no gênero.
Com gráficos de nova geração, um arsenal inédito e com suporte para PlayStation 5, Xbox Series e PC, o Monster Hunter Wilds já é um forte candidato ao GOTY 2025 e um dos lançamentos mais esperados do ano. O jogo promete elevar ainda mais a experiência da série com novidades empolgantes, mantendo sua essência de caçadas intensas e um mundo vivo repleto de desafios. Mas a pergunta que fica é: será que ele vale a pena? É isso que nós iremos ver hoje, confira!
Um mundo vivo e dinâmico com uma narrativa envolvente e cheia de mistérios
Dessa vez, a Capcom elevou a imersão de Monster Hunter Wilds a um novo patamar, criando um ecossistema realmente vivo e interativo. Os mapas são vastos e repletos de detalhes, onde cada região possui suas próprias condições climáticas que mudam em tempo real.
Tempestades de areia podem reduzir drasticamente a visibilidade, tornando a caça mais desafiadora, enquanto chuvas intensas alteram a mobilidade, encharcando o terreno e dificultando a movimentação em áreas lamacentas. Além disso, os ciclos de dia e noite afetam diretamente o comportamento dos monstros, tornando-os mais agressivos ou furtivos dependendo do horário.
Outro grande avanço é o sistema de acampamentos pop-up, que permite que os jogadores estabeleçam bases temporárias em pontos estratégicos do mapa. Essa novidade elimina a necessidade de retornar constantemente para a vila principal, tornando as caçadas mais dinâmicas e eficientes.
Além disso, a introdução da montaria Seikret revoluciona a exploração, oferecendo deslocamento rápido e fluido entre biomas. Diferente de montarias anteriores da franquia, o Seikret não apenas acelera a viagem, mas também pode ser usado para coletar recursos e até mesmo realizar ataques em movimento, adicionando mais estratégia à jogabilidade.
Diferente dos títulos anteriores, Monster Hunter Wilds aposta em uma narrativa mais rica e cinematográfica. O jogador assume o papel de um caçador experiente enviado às Terras Proibidas, um ecossistema hostil e repleto de segredos. A trama gira em torno da investigação de um desequilíbrio ecológico, colocando o protagonista diante de ameaças colossais, como o imponente Arkveld, o dragão branco que se tornou o símbolo do jogo.
Uma das maiores inovações é que, pela primeira vez na série, o personagem principal possui voz ativa e participa de diálogos e cinemáticas. Isso torna a imersão ainda mais profunda, aproximando os jogadores do universo e dando mais peso às decisões tomadas ao longo da jornada.
Apesar de a história não ser o foco central do jogo, ela se desenrola de maneira cativante, mantendo o jogador engajado entre uma caçada e outra. Além disso, NPCs mais expressivos e um mundo dinâmico ajudam a dar vida ao enredo, tornando a experiência ainda mais envolvente.
Combate estratégico e evoluído com monstros mais inteligentes e letais
O combate sempre foi o coração da franquia Monster Hunter, e em Wilds, ele atinge um nível inédito de profundidade e fluidez. Todas as 14 classes de armas retornam com novas animações, combos aprimorados e habilidades expandidas, proporcionando mais opções estratégicas para os caçadores. A grande inovação é o sistema de Foco, que permite mirar com mais precisão nos pontos fracos dos monstros, abrindo ferimentos que afetam diretamente seus movimentos e padrões de ataque, tornando cada confronto ainda mais tático.
Outro diferencial revolucionário é a possibilidade de alternar entre duas armas em tempo real, oferecendo uma dinâmica inédita nas batalhas. Agora, os jogadores podem adaptar sua estratégia no meio da luta, explorando combinações entre armas pesadas e rápidas para enfrentar diferentes tipos de criaturas. Além disso, o sistema de bloqueio e parry foi refinado, garantindo mais controle sobre defesas e contra-ataques.
O jogo, no entanto, recebeu algumas críticas iniciais sobre o balanceamento, já que as novas mecânicas podem tornar as primeiras caçadas mais fáceis para veteranos da franquia. Contudo, espera-se que futuras atualizações e desafios do endgame tragam de volta o nível de dificuldade característico da série, proporcionando lutas épicas e recompensadoras.
A diversidade de criaturas sempre foi um dos pilares de Monster Hunter, e Wilds promete elevar esse aspecto a um novo patamar. Além do colossal Arkveld, o misterioso dragão branco que serve como o monstro flagship do jogo, várias criaturas inéditas e favoritas dos fãs retornam para compor um ecossistema vibrante e desafiador.
Entre os veteranos, o carismático Mizutsune já foi confirmado, e rumores indicam o retorno de outros monstros icônicos, garantindo uma mistura equilibrada de nostalgia e novidade. Além da variedade, a inteligência artificial dos monstros foi significativamente aprimorada. Agora, eles não apenas reagem aos ataques dos jogadores de maneira mais realista, mas também interagem entre si de forma orgânica, tornando o ambiente mais dinâmico.
Monstros podem emboscar caçadores, disputar território entre si e até mesmo utilizar o cenário ao seu favor, escalando rochas ou se escondendo para surpreender suas presas. Essas mudanças tornam as batalhas mais imprevisíveis e estratégicas, reforçando a sensação de estar em um ecossistema realmente vivo, onde cada criatura tem seu próprio comportamento e motivações.
Uma experiência acessível e otimizada com visuais impressionantes e performance fluida
A Capcom demonstrou um grande compromisso em tornar Monster Hunter Wilds mais acessível para novos jogadores sem perder a profundidade que os veteranos da franquia adoram. Agora, o jogo conta com um modo de assistência, ideal para quem está começando, permitindo que os caçadores aprendam as mecânicas sem tanta pressão.
Além disso, há recursos como cura inteligente, que ajusta automaticamente o uso de poções no momento certo, e tutoriais mais intuitivos, explicando com mais clareza os sistemas complexos do jogo. Outra grande novidade é a possibilidade de pausar a campanha solo, algo inédito na franquia e muito bem-vindo para quem gosta de jogar sem pressa. Isso facilita a experiência de quem precisa interromper uma caçada sem perder progresso, tornando a jornada mais confortável.
No PlayStation 5, a imersão ganha um reforço especial com a integração do DualSense. O feedback háptico permite sentir cada golpe e impacto com precisão, enquanto os gatilhos adaptáveis adicionam resistência ao usar armas pesadas, proporcionando uma experiência mais realista e envolvente.
A RE Engine, motor gráfico da Capcom, continua impressionando com o nível de detalhe e realismo de Monster Hunter Wilds. Os ambientes são vastos, ricos em biomas diversos e dinâmicos, repletos de fauna e flora que reagem ao jogador e aos monstros. Os efeitos climáticos dinâmicos são um dos grandes destaques visuais, trazendo tempestades de areia, chuvas torrenciais e mudanças sazonais que afetam tanto a jogabilidade quanto a imersão.
No PlayStation 5 e Xbox Series X, o jogo oferece opções de fidelidade em 4K e um modo desempenho a 60 FPS, garantindo fluidez durante as batalhas mais intensas. Além disso, a Capcom fez um excelente trabalho de otimização, evitando quedas bruscas de taxa de quadros, mesmo em momentos de grande ação.
No PC, o título chega bem polido, com diversas opções gráficas que permitem personalizar a experiência de acordo com o hardware disponível. A ausência de bugs críticos ou falhas de desempenho no lançamento reforça o cuidado da desenvolvedora em entregar um jogo refinado e pronto para a nova geração.
Conclusão: Vale a pena comprar e jogar Monster Hunter Wilds?
Monster Hunter Wilds entrega tudo o que os fãs esperavam, garantindo uma boa avaliação e um feedback positivo. Com um mundo mais vivo, novas mecânicas que refinam o combate, um enredo mais envolvente e um visual de tirar o fôlego, ele se firma como um dos melhores títulos da franquia.
Os veteranos podem estranhar o balanceamento inicial mais acessível, mas o endgame promete trazer desafios à altura. Já para os novatos, este pode ser o ponto de entrada perfeito para a série. Além disso, os problemas técnicos do jogo encontrados especificamente nos PCs, pode sim ser melhorados no futuro, dependendo da Capcom isso é quase garantido.
Por fim, se você é fã da saga ou está buscando um RPG de ação empolgante, Monster Hunter Wilds é uma escolha perfeita em 2025. Sendo um forte candidato ao prêmio de Jogo do Ano com uma evolução digna para a franquia, acredito que posso dizer com toda certeza que Monster Hunter Wilds vale totalmente a pena!
Vantagens (Prós)
- Dublagem completa em português (textos e vozes), tornando a experiência mais acessível.
- Ambientes vastos e cheios de interatividade, com mudanças climáticas que impactam a jogabilidade.
- Pela primeira vez, o protagonista tem voz, tornando a narrativa mais imersiva.
- Grande diversidade de monstros e missões, garantindo horas de conteúdo.
- Gameplay fluída, responsiva e altamente adaptativa, adequada para veteranos e iniciantes.
- Ótima otimização nos consoles, garantindo performance estável.
- Combate aprimorado com novas mecânicas e estratégias que elevam a profundidade tática.
- Modo multiplayer intuitivo, facilitando a cooperação entre caçadores.
- Trilha sonora envolvente e empolgante, reforçando a atmosfera do jogo.
- Personagens secundários carismáticos, que enriquecem a história.
- Recursos inovadores no DualSense, proporcionando maior imersão no PS5.
- Ótima porta de entrada para novos jogadores, com acessibilidade aprimorada.
Desvantagens (Contras)
- Otimização problemática nos PCs, resultando em quedas de FPS e bugs ocasionais.
- Enfatiza a história mais do que o habitual, mas sem grandes surpresas narrativas.
- Diferença gráfica perceptível em diálogos com NPCs, afetando a imersão.
- Alguns ambientes podem parecer vazios e sem vida, apesar do conceito de mundo dinâmico.
- Personagem Nata pode ser irritante, dividindo opiniões entre os jogadores.
- Menus pouco intuitivos, exigindo tempo para adaptação.
- Desempenho exige muito do hardware, sem oferecer um salto gráfico significativo.