A Nintendo deu um passo decisivo no combate aos vazamentos não autorizados de seus produtos. A gigante japonesa entrou com um processo judicial contra a Human Things, empresa responsável pela marca de acessórios Genki, acusando-a de exibir e divulgar réplicas não oficiais do aguardado console Switch 2, antes mesmo de seu anúncio oficial.
O caso ganhou destaque após a Genki apresentar, durante a CES 2025, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, protótipos e imagens em 3D que imitavam o design do futuro console da Nintendo. O material rapidamente circulou pela internet, alimentando rumores e expectativas entre fãs e especialistas do setor. No entanto, para a Nintendo, o conteúdo ultrapassou os limites do aceitável.
Segundo documentos legais apresentados nos Estados Unidos, especificamente na Califórnia, a Nintendo acusa a Genki de uso indevido de informações confidenciais, além de violar marcas registradas da empresa japonesa. A fabricante de acessórios teria ainda adotado termos diretamente associados à Nintendo, como "Direct" nome utilizado em suas transmissões oficiais, o que, segundo a acusação, poderia causar confusão entre os consumidores sobre uma suposta parceria entre as duas companhias.
Além das réplicas do Switch 2, a Genki também teria promovido acessórios destinados ao novo console com base em informações não confirmadas, o que reforça as alegações de publicidade enganosa e concorrência desleal.
A Nintendo está pedindo à Justiça que obrigue a Genki a interromper imediatamente qualquer uso de suas marcas, destrua todos os produtos relacionados ao Switch e Switch 2, e pague indenizações por danos financeiros e de imagem. A empresa japonesa também solicita que as compensações sejam multiplicadas por três, como permitido pela legislação americana em casos de infração grave.
De acordo com as informações compartilhadas, a Genki ou sua controladora, a Human Things tem até 30 dias para apresentar sua defesa diante das acusações.